domingo, 20 de abril de 2008

Dead Fish - Sonho Médio


1. Escapando
2. Sobre a Violência
3. Modificar
4. Paz Verde
5. Mulheres Negras
6. Sonho Médio
7. Por Paz
8. Fragmento
9. Hoje
10. Cidadão Padrão
11. Sua Bandeira
12. Canção para Amigos
13. Damu´ Lie
14. Lost Soul

Tudo começou com um grupo de amigos que andava de Skate em Vitória, Espírito Santo. Mesmo sem saber tocar instrumento algum, resolveram criar uma banda e tocar músicas para andar de skate, principalmente hardcore.

Depois de sua fase underground, o Dead Fish, conseguiu seu contrato com uma gravadora, e lançou o cd “Sirva-se”, relançado posteriormente pela DeckDisc. Em 1999, o cd “Sonho Médio” veio para mostrar de vez o que os rapazes eram e o que eles são no cenário musical brasileiro. Com críticas a sociedade, a política e com o som pesado do hardcore, “Sonho Médio” deve ser ouvido no volume máximo, desde sua primeira música Escapando, até a última Lost Soul.

Link - Sonho Médio

Link Alternativo



Matanza - A Arte Do Insulto


1. A Arte do Insulto
2. Clube dos Canalhas
3. O Chamado do Bar
4. Sabendo que Eu Posso Morrer
5. Quem Perde Sai
6. Meio Psicopata
7. Eu Não Gosto de Ninguém
8. O Caminho da Escada e da Corda
9. Ressaca sem Fim
10. Tempo Ruim
11. Quem Leva a Sério o Quê?
12. Whisky para um Condenado
13. Estamos Todos Bêbados


O Matanza é uma banda carioca, que conseguiu misturar o Heavy Metal/Punk Rock com country, bluegrass e música irlandesa. A banda possui um som diferenciado e único. O último trabalho de inéditas do grupo foi lançado em 2006, e chama-se "A Arte Do Insulto".

Iniciando a bolacha já em altíssima velocidade com a faixa-título, uma ode sem papas na língua aos bebuns mais chatos do boteco, o Matanza continua sem concessões em seu som - um hardcore de caminhoneiro, poderoso e mal-educado com levadas country (daquele tipo mais sombrio, a la Johnny Cash) e boas pitadas de irreverência e da violência de sons como Motörhead (cujo vocalista, Lemmy, leva uma vida que lembra e muito as letras do Matanza, aliás).

Prepare-se para ouvir, no volume máximo, os temas favoritos do grupo em canções devastadoras: a canalhice ("Clube dos Canalhas", que presta reverência ao pulador de cerca profissional), a autodestruição ("Sabendo Que Eu Posso Morrer"), a jogatina ("Quem Perde Sai"), a porradaria ("Meio Psicopata"), o modo de vida anti-social ("Eu Não Gosto de Ninguém"). E, é claro, a boa e velha bebedeira, homenageada em "Ressaca Sem Fim" (se você estiver com aquela dor-de-cabeça típica da ressaca, melhor pular esta faixa), "O Chamado do Bar" (com seu antológico refrão "Devo nada pra ninguém / Bebo se estiver afim / A minha vida é minha / E a sua que se foda") e a ótima "Whisky Para um Condenado". Tudo isso quase sem intervalos entre uma canção e outra. Respire se puder.

"A Arte do Insulto" ainda permite que o Matanza revisite o Velho Oeste e seus bandidos sujos e malvados, tão presentes nos anteriores "Santa Madre Cassino" e "Música Para Beber e Brigar", com "O Caminho da Escada e da Corda" - na qual dá para visualizar claramente um vilão sendo enforcado ao pôr do sol do Alabama - e com a balada de despedida "Tempo Ruim". E olha só, ainda tem espaço até para a reflexiva "Quem Leva a Sério o Quê?", que cabe tanto para os críticos da grande imprensa ("A verdade é que não há verdade / Tudo é porque não há não ser") quanto para os pentelhos de plantão que adoram levantar discussões inúteis nos fóruns internéticos ("Desconheço quem tenha razão / Acho perda de tempo qualquer discussão").

Para encerrar, o quarteto desacelera o tom e apela para a deliciosa "Estamos Todos Bêbados", uma inacreditável balada irlandesa (não por acaso, o povo mais beberrão do planeta) com bandolins e tudo mais, de refrão que não dá para ficar sem cantar junto. Definitivamente, não haveria canção melhor para fechar um CD como este. Insulto pouco é bobagem.

Se você acha que o rock nacional está perdido nas mãos da Pitty, dos Detonautas e do Charlie Brown Jr., estes quatro malucos do Rio de Janeiro podem ajudar a desandar o molho com a sua bem-vinda criatividade e autenticidade. No fim das contas, é rock nacional com culhões de verdade. Graças a Deus.


Link - A Arte Do Insulto

Link Alternativo


Google