domingo, 21 de outubro de 2007

Estúdio Coca-Cola


Após o lançamento da campanha “Viva o lado Coca-Cola da vida”, em 2006, criada pela agência Wieden & Keneddy, a Coca-Cola Brasil se empenhou em avaliar qual seria então o lado da marca de refrigerante na música, buscando pertinência para vinculá-la a movimentos que, obviamente, também estejam no alvo de jovens consumidores, pois através deles se abre mais um caminho de ativação pelo poder de influência das opiniões que manifestam entre si e até mesmo, por extensão natural, atingindo outros nichos.

As Atrações:

Nação Zumbi - Fome De Tudo


1 - Bossa Nostra
2 - Infeste
3 - Carnaval
4 - Inferno (part. esp.: Céu)
5 - Nascedouro
6 - Onde Tenho Que Ir
7 - Assustado (part. esp.: Money Mark)
8 - Fome de Tudo
9 - Toda Surdez Será Castigada (part. esp.: Junio Barreto)
10 - A Culpa
11 - Originais do Sonho
12 - No Olimpo

O Nação Zumbi é com certeza a melhor banda brasileira na atividade, e essa tese é reafirmada com o seu mais novo disco "Fome De Tudo" (Lançado dia 19/10). Melhor que o seu antecessor (Futura, 2005) esse Cd foi produzido por Mario Caldato Jr., que já trabalhou com os Beastie Boys. Participações especiais de Céu (Inferno), MoneyMark, tecladista do Beastie Boys, (Assustado) e o conterrâneo Júnior Barreto (Toda Surdez Será Castigada). Melhor Cd nacional do ano.

Escute: Assustado, Inferno

Link - Fome De Tudo

Nação Zumbi - Wikipédia
Nação Zumbi - Comunidade no Orkut

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Radiohead - In Rainbows


DISCO 1
  1. "15 Step"
  2. "Bodysnatchers"
  3. "Nude"
  4. "Weird Fishes/Arpeggi"
  5. "All I Need"
  6. "Faust ARP"
  7. "Reckoner"
  8. "House of Cards"
  9. "Jigsaw Falling Into Place"
  10. "Videotape"
DISCO 2
  1. "MK1"
  2. "Down is the New Up"
  3. "Go Slowly"
  4. "MK2"
  5. "Last Flowers"
  6. "Up On The Ladder"
  7. "Bangers and Mash"
  8. "4 Minute Warning"

O Radiohead deixou o ouvinte escolher quanto pagaria pelo novo disco da banda, "In rainbows". "In rainbows" tem o valor da sua atenção e do seu tempo, algo não muito fácil de dedicar hoje em dia. Pode-se gostar ou não, amar ou odiar o álbum, mas, definitivamente, não há um embuste. O Radiohead foi ambicioso não só na idéia de como vender o trabalho.

Está lá um esforço de continuar a trilha do que vinha sendo feito na carreira do grupo, de surpreender/incomodar o ouvinte, mas agora com a diferença de não afastá-lo. "Kid A" e "Amnesiac" traziam momentos maravilhosos para os mais interessados nas estranhezas do pop, mas barrou o fã comum, que quer uma boa melodia e nada mais. "In rainbows" tenta costurar essas duas pontas. Mas, ainda assim, é preciso dedicação. Ah, e tempo.

Link - In Rainbows

Radiohead - Wikipédia

Radiohead - Site Oficial


sábado, 6 de outubro de 2007

Linin Park - Minutes To Midnight


  1. "Wake" - 1:43
  2. "Given Up" - 3:11
  3. "Leave Out All The Rest" - 3:31
  4. "Bleed It Out" - 2:46
  5. "Shadow of the Day" - 4:52
  6. "What I've Done" - 3:28
  7. "Hands Held High" - 3:55
  8. "No More Sorrow" - 3:43
  9. "Valentine's Day" - 3:18
  10. "In Between" - 3:18
  11. "In Pieces" - 3:38
  12. "The Little Things Give You Away" - 6:25

Muitas vezes os papos sobre mudanças de rumo e sonoridade nova não passam de blefe. Mas o Linkin Park estava falando sério sobre inaugurar uma nova fase na carreira ao lançar "Minutes to midnight". Sai o nü-metal para as massas, entra o pop para as massas.

Para uma banda que vendeu mais de 30 milhões de cópias com uma mistura de hip hop e rock, qual é o passo seguinte? Mike Shinoda, o cérebro da banda, hoje com 30 anos nas costas, sabia que o sexteto californiano não podia se bancar mais (só) em cima de suas rimas e de guitarra pesada.

E para definir o futuro da carreira do Linkin Park, "Minutes to midnight" trouxe um claro raciocínio mercadológico: colocar em cena os elementos que fazem uma banda ser mega (o U2 é o modelo) e que estimulam aqueles que compram apenas um ou dois CDs por ano - é essa parcela de público que faz a diferença nas vendagens.

Assim, a banda que à época de "Meteora" (2003) confessava seu desconhecimento sobre política e tirava essa responsabilidade das costas, hoje se preocupa com a confusão geral que ronda o mundo - em um momento mais favorável para entrar na turma que critica Bush. É a cartilha Bono do roqueiro engajado - e que freqüenta a mídia de hora em hora - mostrando seus primeiros sinais.

Na parte sonora, o Linkin Park tornou o seu rock mais palatável para uma audiência maior. Recrutou o midas Rick Rubin, produtor que ajuda meio mundo a garantir discos de platina e ganhar estatuetas do Grammy.

Mas o começo de "Minutes to midnight" é enganoso: "Wake", mais uma vinheta de introdução, tem bem a cara do velho Linkin Park. "Given up" é o momento de peso do disco, algo como para se precaver das acusações de que o grupo suavizou sua música.

Logo a seguir, "Shadow of the day" tem todo o jeito daquelas power ballads que tanto apelam às adolescentes em momento de chateação de suas pobres vidas. É difícil imaginar tantos clichês juntos em uma música só, e só mesma essa faixa etária para cair numa dessas. "Valentine's day", com letra sobre um Dia dos Namorados passado em solitário, repete a fórmula. Dessa metade de "Minutes to midnight" salva-se "Bleed it out".

E para o pessoal mais velho? "In between" soa muito, mas muito parecida com Coldplay e pode ganhar alguns trintões. Se algo surpreende, é Mike Shinoda (nesta faixa ele assume os vocais principais, função dominada por Chester Bennington) conseguir encarnar tão bem um Chris Martin - e, aqui, isso não é exatamente um elogio.

A passagem de fases na carreira não é algo fácil. O Linkin Park optou por caminhos já consagrados - mas diferentes dos percorridos por eles - para tentar ampliar o seu público. O risco, no entanto, de não sensibilizar os novos e ao mesmo tempo perder os velhos fãs pode ser grande.

Minutes To Midnight - Link
Linkin Park - Wikipédia
Linkin Park - Site Oficial



Yes, I'm Back! We're All Back In Black!

Wow wow wow! É isso aí mesmo, exatamente o que você leu, depois de um mês de férias (merecidas) o Rock Science está de volta!
Legal o nome do Post, apesar de parecer sem sentido (sem sentido tem hífem?), tem sentido. Pra galera que não sabe, o álbum Back In Black do AC/DC foi o primeiro a ser postado pra download por aqui, lá no dia 22 de Abril (num é muito mas ja é alguma coisa). Agora, assim parando pra refletir um pouco, eu vejo o quanto amador o blog era. Porra, eu postei todo o texto, pegando da Wikipédia!

Pensando bem, eu não sou, nem nunca serei filósofo... é que na descrição do R&S - Cool... Hmm? -
está lá escrito: "Um blog de Rock, Filosofia e Cultura". Sério, eu queria ser filósofo, e tal, até tentei em alguns posts como o do Nação Zumbi - Da Lama Ao Caos, mas num deu. Eu até postava umas 'frases filósoficas' que eu achava no primeiro link que o Google encontrava.
Será que eu devo tirar o filosofia da descrição?

Ei, ei, vocês lembram daquela bandinha... aquela que misturava Hip Hop com Rock, lembra?
Putz, a que o vocalista tem nome de queijo...
Peraê, ouvi uma voz! É isso mesmo, Linkin Park. Né que os caras fizeram um som decente?
Segue acima.

Valeu galera, ontem o Blog bateu recorde de acessos: 96
Foi foda. Eu queria que quem gostou da volta, deixasse um coment, ok?

Enjoy Us!



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